Que trabalho árduo! Resenhar esse debut do Holy Force. É chover no molhado. Serão tantos elogios, que o leitor achará um blefe essa resenha. E não arrisco a dizer que este cd pode figurar entre os dez melhores lançamentos do ano.
Meu nobre leitor, quando você se depara com uma banda formada por ícones do power metal, o que você espera? Acredito que espere no mínimo um conglomerado de grandes composições. Não estou certo? E é assim que funciona esse debut do Holy Force. Está curioso para saber quem é a banda? Então se prepare.
O grupo foi criado por Ango Chen, que é o ex-guitarrista da banda japonesa Loudness. Ele também já tocou com Mike Vescera (ex-Yngwie Malmsteen). Além de guitarrista, Chen também é responsável pelas belas passagens de teclados do álbum.
Nos vocais tem ninguém menos que Mark Boals. Já ligou o nome à figura? O cara já empunhou os microfones da banda do Yngwie Malmsteen e Royal Hunt, só para citar as mais “top”. E cantar na banda de Yngwie é um parâmetro e tanto de qualidade, já que o guitarrista sueco é conhecido por seu ego pra lá de inflado e um perfeccionismo invejável ao criador do universo.
Para o baixo foi recrutado Mike LePond, um cara que já tocou com o Symphony X nos álbuns: “V” (2000), “Live on the Edge of Forever” (2001), “The Odyssey” (2002), e o mais recente álbum “Paradise Lost” (2007). Também já tocou no Seven Witches e Chakrah.
O baterista eu deixei por último propositalmente. Foi proposital, pois sou muito fã de seu trabalho e de sua pegada certeira principalmente com o uso dos bumbos. Estou falando de Kenny Earl, mais conhecido entre nós mortais como Rhino, o animalesco ex-baterista do Manowar. Rhino gravou uma verdadeira obra de arte chamada Triumph os Steel, lançado em 1992. Nesse disco Rhino faz um solo de bateria onde o show é o uso dos bumbos em altíssima velocidade.
Esses quatro membros juntos fizeram o que posso chamar de um novo clássico do Power metal melódico. O estilo já estava pra lá de moribundo e muito mal das pernas. E o Holy Force consegue revigorar o estilo e dar um gás novo. Esse gás novo vem da mistura de velocidade na dose certa, ótimas melodias, maestria dos músicos e o principal: – músicas boas para ouvir, curtir e se empolgar mesmo!
O cd abre muito bem com “Holy Force”, música que dá nome ao disco e à banda. Base de guitarra empolgante, teclado ao fundo, bateria marcante e Mark Boals desfilando sua voz.
Na segunda faixa “Flying” é Rhino que começa a canção, que se estende cheia de riffs. Com um refrão empolgante e uma letra bem positiva. Após uma instrumental de pouco mais de um minuto, onde se ouve guitarra e teclado bem melodiosos. Na seqüência com cara de canção épica a banda manda “Seasons”. Uma canção imponente e bem forte. Mark Boals brinca com falsetes nessa canção.
As canções “A Country Good or Bad” e “Power of Life” são típicas composições power metal de alto nível e muito empolgante. E mais uma pequena cancão instrumental só com uso de piano faz a ponte entre as faixas seis e oito. A faixa oito “We Are The Warriors” é uma canção cheia de passagens de piano e com refrão empolgante. Os solos de Ango Chen são muito bem encaixados. Em “The Wings Of Forever”, peso e melodia são aliados perfeitos. Para a introdução de “Emperor”, Rhino faz jus ao cargo e mantém uma pegada animal em toda a faixa. Outra intro “Waiting”, dessa vez mais pesada e cheia de pompa é a introdução perfeita para a melódica “See You In The Future”, que fecha o cd. Uma canção que mistura Hard Rock, AOR e Metal cheia de coros e com vocais bem melódicos.
O saldo desse primeiro trabalho do Holy Force é bem positivo. A banda conseguiu chegar a um coeficiente comum e cada músico se colocou muito bem. Espero que essa formação continue junta para trabalhos futuros.
Gênero: Power Metal
País: Estados Unidos da América
Versão: Importado
Tipo: CD
Faixas:
01. Holy Force
02. Flying
03. Breathe
04. Seasons
05. A Country Good Or Bad
06. Power Of Life
07. Sky Etude
08. We Are The Warriors
09. Moonlight Fantasy
10. The Wings Of Forever
11. Chasing The Dream
12. Emperor
13. Waiting
14. See You In The Future
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